08 setembro 2009

gula

Acabaram-se as dietas milagrosas, o Dr. Oz e as lágrimas nos programas da Ophra. Não mais teremos as inestéticas "asinhas do amor" (o nome até é querido, com um travo a luxúria), nem barriguitas. A minha amiga R. descobriu a cura para o excesso de peso. Ela está absolutamente convencida que se comermos às escondidas, sem ninguém ver, não engordamos. Mas atenção, ninguém pode sequer sonhar que comemos. Se devorámos o pacote de bolachas, é necessário repô-lo de imediato. Se o resto do bacalhau com natas foi à vida às três da manhã, deve dizer-se que estava podre e teve de ir para o lixo. Se o bolo de chocolate desparece misteriosamnete do frigorífico, levámos para o trabalho para dar aos colegas coitadinhos. A R. é magra e come às escondidas.

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