12 agosto 2009

conto do imprevisto

A menina do capuchinho vermelho apaixona-se pelo lobo mau e vão viver para um castelo no alto de uma montanha. Todos os dias a capuchinho lhe dá beijos na esperança que o monstro vire um belo principe. Mas os monstros são sempre montros e as meninas que gostam de monstros vão sempre gostar de montros, sobretudo as mais belas. Um dia, quando a capuchinho já se tinha habituado à ideia de que o lobo nunca ia ser principe, bate à porta outra bela menina que traz um sapato na mão e pergunta se o lobo mau pode experimentá-lo. A capuchinho diz que sim, até porque ele não tem sapatos nenhuns de jeito e não gosta de ir às compras. O lobo mau calça o sapato e para supresa da capuchinho transforma-se num principe muito giro e cheio de estilo. O lobo mau que já não é lobo, mas continua a ser mau, apaixona-se pela bela menina que lhe deu o sapato e põem-se os dois a milhas num cavalo branco para outro castelo noutra montanha.
Moral da história 1: Nunca se deve deixar um homem andar descalço.
Moral da história 2: Lá porque um monstro virou principe, não quer dizer que outra mulher não o faça virar monstro outra vez.
Moral da história 3: Um homem é sempre um monstro e um principe em potência.

E andam todos a ver se vivem felizes para sempre.
The End

4 comentários:

Anónimo disse...

E assim há um filnal feliz para cada um!!

Anónimo disse...

Encontra o teu! Tem é de ser todos os dias, um bocadinho de cada vez... ;)
TN

AS disse...

O mais engraçado disto tudo é que as mulheres são sempre belas e umas vezes oferecem os sapatos, outras vezes ficam a pensar que deviam ter ido à sapataria... :-)

O Bom Rebelde disse...

Comentário à Moral da História 2:
Não concordo com a moral 2, o monstro virou príncipe por causa da outra mulher porque gosta mais dela e tem um corpinho fantástico e esforça-se mais porque se sente menos seguro, e no fundo no fundo nunca gostou do capuchinho e sempre a tomou como certa e só estava a espera que chegasse uma gaija de corpinho fantástico oferecer-lhe sapatos.
Moral da História 4: as gaijas só pensam em sapatos mesmo.