Depois do último fim-de-semana percebi melhor porque é que quando Alguém resolveu fazer a minha maqueta genética pôs lá uma grande torre chamada Independência. O raio da torre é alta que se farta, tem uma escada em caracol que desmotiva os mais persistentes e eu raramente desço e molho os pés no fosso que está à volta com um dragão psicadélico... A minha torre da Independência é o meu monumento de estimação, classificado pela UNESCO e tudo.
No último fim-de-semana percebi que preciso urgentemente de encomendar ao Arquitecto um projecto que reenquadre urbanisticamente e de forma sustentável a torre no resto do condomínio, pois corro o risco de ter cada vez mais dificuldade em manter o edificado em bom estado à custa de não querer abdicar das velhas estruturas... Obrigada a todos os que no último fim-de-semana aguentaram com a queda de alguns tijolos em cima da cabeça. Estar convicta da razão não justifica tudo e seguir o rebanho pode ser altamente pedagógico. Tenham lá paciência comigo, mas a reabilitação urbana é uma tarefa de jurisdição partilhada e uma grande chatice para os governos em causa própria.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
O mais difícil mesmo é manter o EQUILÍBRIO entre a reabilitação urbana e o caos urbanístico das periferias :)... nesse equilibrio reside a chave para a habitação de luxo! :)
(epá isto de escrever coisas sérias com metáforas de planeamento do território é tramado!)
A minha habitação de luxo é ir viver um dia para o Largo do São Carlos. Como sempre, não peço pouco, pois não? ;-)
Enviar um comentário